Então, essa é mais uma receita da madrugada (aliás, a maioria das nossas comidas é preparada já tarde da noite…). Sabe aquelas noites em que a balada mais legal é não badalar? Pois é, foi exatamente em uma sexta com essa cara que fizemos esse prato, que, por certo, Ariane e eu cozinhamos juntos (ela foi a chefe e eu o operacional…). Receita simples e bem quente, boa para dias frios.
Vinho: Garnacha Reverti Cistum 2009, Espanha – esse vinho precisa ficar 30 minutos no decanter
Ingredientes
- Massa orecchiette pugliese (usamos da marca La Molisana, nº 305) – 250g
- Um ramo de alecrim
- Uma cebola pequena
- 4 dentes de alho
- 1 xícara de molho passata de tomate (é importante ser molho tipo passata, que é bem liso e puro)
- Sal a gosto
- Uma pitada de açúcar mascavo
- Azeite de oliva
Modo de fazer
- A primeira coisa é cozinhar a massa com água e sal
- Em outra panela, prepare o molho, que é bem simples: refogue a cebola e o alho com sal e, quando já estiver tudo dourado, coloque a passata com um pouco de água (basta 1/4 de xícara), para não ficar muito concentrado. Por certo, esse vinho específico que harmonizamos tem um gosto bem marcado, então podem caprichar no alho e na cebola
- Coloque uma piada de açúcar no molho, pois isso ajuda a tirar a acidez
- Quando a massa estiver cozida al dente, escorra água e acrescente à panela com o molho, misturando e deixando cozinhar por alguns segundos. Esse é também o momento de colocar o ramo de alecrim, já com as folhinhas todas soltas
- O ponto bom para servir é aquele em que o molho cobriu toda a massa e o alecrim está bem molhado e espalhado
Comentário da Ariane
Prato bem simples e apetitoso, a massa estava no ponto e com um toque especial de alecrim. Molho vermelho harmoniza bem com o vinho, que é bem encorpado. O vinho está no limite da intensidade ideal para combinar com um prato vegano, um pouco mais forte já seria demais. Tem sabor intenso, ideal para servir em um jantar com amigos não veganos. Combina melhor acompanhando a comida do que sozinho.
Comentário do Guilherme
É bem gostoso e simples. Alecrim em boa quantidade quebra o monótono do tomate, sem ficar muito marcado. Alecrim fresco é bem melhor. Vinho muito gastronômico, forte para um espanhol. Requer decanter e não se deve beber jovem.