Estava fazendo um calor da mulesta, desses que pedem uma comida mais fria para dormir sem ter pesadelo. Pensando nisso, resolvemos que era boa ideia preparar uma salada totalmente crua (salve os crudíveros!) e harmonizá-la com um Chardonnay bem fresco! Prato fácil de fazer e fácil de comer. E, como a sogra tem uma horta bem grande, fizemos a feira por lá mesmo! O resultado: uma saladinha deliciosa, preparada quase que toda com coisas da horta (a exceção foram os vegetais que não crescem no cerrado), sem nada cozido e que foi muito bem com um vinho delicioso!

Vinho: Cava Negra Chardonnay 2014 – Argentina
OBS: fica aqui uma menção honrosa a esse vinho, que é a prova de que não é preciso pagar caro para tomar um vinho bom. Super fresco, muito cheiroso (lembra abacaxi) e com uma acidez bem interessante, a dica é tomá-lo ainda bem jovem, pois mantém o gosto agradável típico dos Chardonnay que não vão na madeira

Ingredientes (todas as quantidades são a gosto)

• Alface crespa
• Cenoura
• Tomate fresco
• Tomate seco (usamos um feito pela sogra, que secou no calor do sol)
• Pepino
• Cebolinha
• Coentro
• Abacaxi
• Palmito
• Azeitonas
• Azeite de oliva
• Sal
• Aceto balsâmico

Modo de fazer

1. Não tem segredo no preparo. Comece por ralar a cenoura e picar o resto dos vegetais em pedaços pequenos (inclusive as folhas e o tomate seco)
2. O segundo passo é misturar tudo, tomando cuidado para não exagerar no abacaxi, pois a salada pode ficar muito doce (A Ariane nem colocou abacaxi no prato dela, pois preferiu preservar o gosto natural das folhas e legumes)
3. Para finalizar, tempere com azeite, sal e aceto balsâmico. Esse último ajuda a dar uma harmonização mais fina com o vinho,  mas a verdade é que a salada fresca e o vinho fresco não brigam. Sendo assim, a quantidade boa realmente é ao gosto de quem vai comer!

Comentário da Ariane

O vinho é ótimo, bem fresco, com acidez equilibrada e notas adocicadas de abacaxi. Vai bem sozinho, mas também combinou com a salada. A harmonização só funcionou acrescentando vinagre balsâmico à salada porque o vinho tem um adocicado leve que contrasta com o sabor das folhas e dos vegetais. Além do balsâmico, outro ingrediente que contribuiu para a harmonização foi o tomate seco, que, no caso, não havia ido em conserva com azeite e temperos, estava ainda macio e com o açúcar do fruto mais concentrado. Acredito que molhos agridoces também cairiam bem para ajudar na harmonização. No geral, o objetivo foi alcançado, conseguimos manter o frescor no jantar e tomar vinho mesmo em uma noite tão quente.