Opção Vegana

Moqueca de cogumelo

Recipe by
60 minutos

Este prato tem sabor de infância, de praia bonita e, paradoxalmente, de interior de Minas Gerais também. Essa é possivelmente a comida mais gostosa do mundo, ou pelo menos está na lista do top 10! Caras e caros leitores, apresentamos a vocês a nossa versão com cogumelos da famosa moqueca capixaba, igualmente conhecida na beira do São Francisco como moqueca de surubim. Nessa versão vegana deixamos os peixes viverem e aproveitamos todo o sabor dos legumes, temperos e coisas gostosas dessa comida delícia, para acompanharem cogumelos salmão frescos assados à moda mediterraniana. Isso, acompanhado de um delicioso vinho rosé catalão (com a nota negativa de ter como rótulo e nome um lembrete a touradas…), levemente ácido e levemente adocicado, na medida para trazer mais prazeres gustativos à mesa! Delícia de vinho, delícia de jantar, delícia de experiência! E uma grande alegria dividir tudo isso neste post!

Vinho: Bodega Torres, Sangre de Toro Rosé 2013, Catalunha/Espanha.

Ingredientes

  • 2 e meio tomates italianos
  • 1 cebola
  • 1 pimentão grande
  • 200g de cogumelos salmão frescos
  • Alho a gosto
  • Cebolinha e coentro a gosto (sem economia, quanto mais melhor!)
  • Pimenta malagueta a gosto (aqui cabe economizar, para não passar do ponto e matar o vinho…)
  • Azeite de olivas
  • Páprica doce (opcional, se quiser dar mais cor ao caldo)
  • Farinha de mandioca (será usada para fazer o pirão, mas não é preciso muita, usamos cerca de 2 colheres de sopa)
  • 100g de arroz cateto integral

Modo de fazer

  1. Para começo de conversa, pique todos os legumes e temperos em pedaços pequenos (devem caber em uma garfada). Limpe os cogumelos também, atentando-se para cortar fora seus cabinhos, que são muito duros, borrachudos para comer e não têm sabor agradável
  2. Em um tabuleiro, espalhe os cogumelos e tempere com alho picado, sal, cebolinha e coentro. Regue tudo com azeite, misture e leve para assar, em forno médio (180 graus). É preciso vigiar o forno pois o cogumelo pode queimar, mas o cozimento deve durar entre 30 e 50 minutos
  3. Enquanto o cogumelo assa, prepare o caldo da moqueca. Para tanto, em uma panela de fundo grosso refogue a cebola, alguns dentes de alho e um pouco de pimenta (nessa ordem, deixando a cebola começar a corar antes de acrescentar o alho). Sobre esse preparo, acrescente coentro e cebolinha picados e deixe refogar mais um pouco. O tomate e o pimentão virão logo depois, quando os temperos estiverem bem refogados. Com tudo na panela, acrescente água (o suficiente para cobrir tudo), sal a gosto e deixe ferver
  4. Prepare o arroz em outra panela. Gostamos de sempre refogar o arroz com um pouco de alho, mas a verdade é que arroz integral fica bom de qualquer jeito. O importante então é que ele cozinhe e fique pronto a tempo para comer com a moqueca
  5. Em uma terceira panela, prepare o pirão. Para tanto, pegue metade do caldo com pedaços de legumes da moqueca e coloque para ferver. Enquanto estiver fervendo, em fogo baixo, acrescente vagarosamente a farinha de mandioca. Assegure-se de fazê-lo mexendo, sem parar, para evitar a formação de pelotas de farinha. A função da farinha é engrossar o caldo, então, quando já estiver grosso a seu gosto, pare de acrescentar a farinha, deixe ferver por mais um minuto e desligue o fogo
  6. A essa altura os cogumelos já deverão estar assados. Retire-os do forno e, sem cerimônia, jogue tudo na panela com o caldo da moqueca. Deixe ferver alguns minutos, para que os sabores se misturem, e pronto!

Comentário da Ariane

A comida ficou muito rica, com muitos sabores, temperos e com um gosto bem brasileiro. O cogumelo salmão ficou muito bom, acrescentou ao prato um sabor suave, porém marcante, bem diferente do trivial, embora esse cogumelo seja um pouco fibroso. Eu adoraria acrescentar dendê à receita, mas o Gui infelizmente não tolera bem dendê. Os acompanhamentos da moqueca foram fiéis à tradição: arroz e pirão. Porém, o arroz integral cateto não é como o típico arroz brasileiro, geralmente servido bem macio e soltinho. O cateto fica mais al dente, acrescenta textura ao prato e pode ser servido ainda com um pouco de umidade. Esse é um dos meus tipos de arroz preferidos, mas para quem não gosta de arroz mais durinho, sugiro fazer com o tradicional.  A acidez do molho da moqueca com tomates e pimentão harmonizou bem com o vinho, que é levemente ácido e doce. Aliás, esse vinho é genial, realmente muito gostoso. É bom porque dá a sensação de estar tomando vinho tinto e branco ao mesmo tempo e a gente não fica com a difícil tarefa de escolher entre um e outro.

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